Buldogue Francês


O Buldogue Francês, parente do Buldogue da GrãBretanha, surgiu, provavelmente, como todos os Molossos do Império Romano, dos Alanos da Idade Média, dos Dogues e pequenos Dogues da França.

O Buldogue Francês, como é conhecido atualmente, é o produto de diferentes cruzamentos feitos por criadores nos bairros populares de Paris no ano de 1880. Nesta época, os cães dos açougueirose cocheiros dos Halles conquistaram a alta sociedade e o mundo dos artistas pelo seu físico exclusivo e por seu caráter tendo, por isso, se difundido rapidamente. O primeiro clube da raça foi fundado em 1880, em Paris. O primeiro registro da raça data de 1885 e o primeiro padrão foi redigido em 1898, quando a Sociedade Canina Central a reconheceu.

É um típico cão molosso, muito forte para o seu pequeno porte, atarracado, de proporções compactas, focinho curto e orelhas empinadas, com uma cauda naturalmente curta. A aparência é a de um cão muito musculoso e sólida estrutura óssea.

O Buldogue Francês é um cão sociável, bem comportado, de fácil adaptação, alegre, brincalhão, ativo, inteligente, particularmente afetuoso com seus donos e com crianças.
A pelagem é moderadamente fina, cerrada, brilhante, macia, curta e lisa. A coloração pode ser uniformemente fulvo, tigrado ou não, ou com manchas limitadas; fulvo tigrado ou não, com manchas médias ou predominantes. Todas as nuances do fulvo são admitidas, do vermelho ao café com leite. Os exemplares inteiramente brancos são classificados dentro dos fulvos tigrados com manchas brancas predominantes. 

Bichon Frisé ou Tenerife


O Bichon Frisé é uma raça muito antiga, havendo registros dela no antigo Egito e na Fenícia, 1400 anos antes de Cristo. Marinheiros franceses do século 14, fascinados por sua beleza, foram os responsáveis por sua introdução na Europa, a partir de vários exemplares levados da ilha de Tenerife, uma das ilhas Canárias. Na Europa a raça foi se moldando, especialmente na França e na Bélgica, onde conquistou vários admiradores na alta classe social, tendo se tornado uma das preferidas por reis e membros da nobreza da época, por 400 anos.

No século 19 o Bichon Frisé perdeu lugar na nobreza para outras raças, tornando-se mais comum entre as classes menos abastadas; Devido a sua grande agilidade e vontade de agradar, logo esta raça passou a ser utilizada em circos e ambulantes de realejo. No entanto, após a Primeira Guerra Mundial, os criadores franceses resolveram desenvolver a raça com mais seriedade e, em 1934, receberam o reconhecimento do Kennel Club Francês. Porém, a popularização da raça se deu nos Estados Unidos, tendo sendo reconhecida em 1973.


O Bichon Frisé é um cão alegre, afetuoso, ativo, divertido e amistoso, muito sociável com pessoas e com outros cães, sentindo muita necessidade de estar perto do seu dono. Devido ao seu temperamento é muito usado como auxiliar em terapias humanas que envolvem a presença de animais. É um cão muito ativo, mas que não exige atenção constante para brincar. Sendo uma raça pequena, adaptam-se muito bem em apartamentos, porém  necessitam de algum exercício.

A pelagem do Bichon Frisé é comprida e encaracolada, necessitando de  escovação e tosa freqüentes. Sua cor é o branco puro, preferencialmente com pele escura, podendo ser pigmentada em preto, azulado ou bege.

O Bichon Frisé é um cão alegre, afetuoso, ativo, divertido e amistoso, muito sociável com pessoas e com outros cães, sentindo muita necessidade de estar perto do seu dono. Devido ao seu temperamento é muito usado como auxiliar em terapias humanas que envolvem a presença de animais. É um cão muito ativo, mas que não exige atenção constante para brincar. Sendo uma raça pequena, adaptam-se muito bem em apartamentos, porém  necessitam de algum exercício.
A pelagem do Bichon Frisé é comprida e encaracolada, necessitando de  escovação e tosa freqüentes. Sua cor é o branco puro, preferencialmente com pele escura, podendo ser pigmentada em preto, azulado ou bege.

Bulldog Inglês

O Bulldog Inglês origina-se do antigo mastim de sangue asiático que se estabeleceu na Inglaterra. Vários documentos encontrados na Grã-Bretanha testemunham a presença, em épocas distantes, de um cão muito parecido com o Bulldog contemporâneo, que era usado principalmente em espetáculos, combatendo. Seu nome se deve ao fato desta raça ser utilizada, até meados do Século XVIII, em lutas contra touros (Bull – touro; dog – cão), quando, então, foram proibidas pelo Parlamento. Os cães destinados à luta eram selecionados pela coragem sem limites, o instinto de agressão e uma ferocidade extrema. Através da seleção obteve-se um cão tão sanguinário que nem a dor o detinha.


Cão de porte médio. a estrutura do Bulldog é robusta. Seu corpo é atarracado, de estatura bastante baixa, largo, poderoso e compacto. Sua cabeça maciça é bastante larga em proporção ao tamanho. A face é curta; focinho largo, grosso e inclinado para cima. Os excessos de dobras no rosto, a principal característica desta raça, são um problema para eles. Elas devem ser cuidadas pelo menos uma vez por semana, limpas e secas, para não causar assaduras. Sua pelagem é curta, lisa e de textura fina., unicolor (de uma só cor com máscara preta ou focinho preto), somente unicolor (que deve ser brilhante e puro); vermelho em suas diferentes tonalidades, fulvo, marrom claro, etc; branco e tigrado (combinação de branco com qualquer das outras cores). 

Apesar de sua origem e da aparência feroz, é um cão dócil e afetuoso; alerta, leal, seguro e corajoso, sendo um ótimo cão de companhia.


Poodle ou Caniche

O Poodle origina-se de uma região entre a França e a Alemanha. Por isso há controvérsias sobre seu país de origem. Conhecido na França como Caniche, o Poodle era o cão de companhia da rainha Maria Antonieta (1755-1793).

Muitas referências antigas sobre o Poodle podem ser encontradas. A raça já era retratada em estátuas da Roma Antiga. No século XV o Poodle aparecia em tapeçarias e no século XVI foi citado várias vezes pelo naturalista alemão Von Gessner, no livro "Historie Animalum".

Poodle Anão


Poodle Toy
A função original do poodle foi é de auxiliar na caça. Na Europa Ocidental, o Poodle Gigante foi adestrado para  recuperar os patos selvagens e outras aves abatidas, quando caíssem na água. O Poodle sempre foi muito habil dentro d´água , daí a origem do seu nome: "poodle", em inglês, quer dizer "cão d´água" e, em alemão, "pudel" significa "brincar n´água". A versatilidade da raça também levou à sua utilização em circos, no farejo de trufas e, posteriormente, a se tornar um cão de companhia de presença muito frequente nas cortes, função para a qual é utilizado nos dias hoje e, na qual, é a raça que tem o maior número de registros no Brasil.

Poodle Gigante (Standard)




O poodle é um cão alegre, de bom comportamento, ativo, ágil e muito inteligente, o que explica seu sucesso como cão de companhia.

Os Poodles podem ter quatro tamanhos: Toy ou Miniatura com até 28 cm; Anão com tamanho entre 28 e 35 cm; Médio entre 35 e 45 cm e Standard ou Gigante com altura de 45 a 60 cm.

Sua pelagem é longa, densa, cacheada ou encordoada e possui diversas cores: preto,marrom, branco, cinza, abricó e fulvo.


Poodle Médio





Dálmata


A origem do Dálmata é ainda obscura e baseada em suposições. Ilustrações descobertas nos túmulos dos antigos Faraós e pinturas, no período entre os séculos XVI a XVIII, podem sugerir que o Dálmata existiu milhares de anos atrás. Crônicas de igrejas do século XIV e do ano de 1719 sugerem, defi nitivamente, que a raça é originária da região do Mediterrâneo e, especialmente, próxima à costa da Dalmácia, na antiga Iugoslávia. A mais recente ilustração da raça pode ser vista através de quadros de pintores italianos do século XVI e em um afresco em Zaostrog (Dalmacia) que pode ser datado de 1710, aproximadamente. Um trabalho feito por Thomas Bewick, publicado em 1792, tem a descrição e o desenho de um Dálmata, ao qual Bewick se refere como “O Dálmata ou cão de carruagem”. O primeiro padrão do Dálmata foi descrito por um inglês em 1882 e, em 1890, este padrão foi considerado o oficial da raça.


O Dálmata é um cão de porte médio, muito forte, musculoso, ativo, resistente e veloz. Sua característica mais marcante é sua pelagem branca, formada por pêlos curtos, com manchas redondas, bem definidas e bem distribuídas tanto quanto possível, nas cores preto e marrom. Possui grande beleza e equilíbrio estético. Devido ao seu bom olfato, durante algum tempo, foi usado como cão de caça, embora sem grande destaque.

O Dálmata foi usado, inicialmente, para guardar estábulos e como escolta das carruagens, correndo ao lado e atrás delas. Tornou-se mascote dos bombeiros americanos, no tempo em que os caminhões de bombeiros eram puxados por cavalos. 



Muito inteligente, brincalhão, amoroso e apegado ao dono, é um excelente cão de companhia. É um cão calmo e dócil; raramente é agressivo, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Normalmente essa raça vive muitos anos e é muito irrequieto durante a juventude. Muito ativo, possui muita energia, que precisa ser gasta com longas caminhadas e brincadeiras a fim de que não se torne um cão destrutivo. 

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Chow Chow


O Chow Chow originou-se dos antigos cães molossos que habitavam a região ártica da China há mais de dois mil anos. Na China Imperial o Chow Chow apresentava várias funções: de guarda e proteção à de prato requintado da nobreza chinesa. Nas grandes festas do Imperador chinês Yu Pie, a carne do Chow Chow era servida e o convidado de honra tinha o “privilégio” de comer sua língua, para provar que a carne era de Chow. (N.P.: Digitei essa última informação pois é uma informação que não poderia sonegar, mas com ojeriza ao fato e mal-estar por saber do sofrimento dos cães neste país)

Esta raça chegou ao ao Ocidente em 1780 por meio de um oficial da Companhia das Índias Orientais, tendo os primeiros exemplares sido importados pela Inglaterra para serem exibidos no jardim zoológico.



O Chow Chow é um cão compacto e bem proporcionado, de aspecto leonino, porte digno e orgulhoso. Sua característica mais marcante, além do aspecto leonino, é sua língua azul. Outra característica da raça é sua movimentação, com passadas curtas e saltitantes.

A pelagem apresenta dois padrões: pêlo longo ou curto. O longo é muito abundante, denso, reto e eriçado. A pelagem é particularmente densa em torno do pescoço, onde forma uma juba que lhe dá o aspecto leonino. O pêlo curto é abundante, denso e reto; menos eriçado que longo. A cor é sólida, podendo ser preto, vermelho, azul, fulvo, creme ou branco, sem manchas ou particolor.



Os cuidados necessários para um cão desta raça são caminhadas diárias e escovação cuidadosa dos pêlos, semanalmente, com talco anti-séptico ou talco infantil.

O Chow Chow é um cão que não late, é muito reservado e fiel. É tranqüilo, bom guardião, aceita e retribui as manifestações de afeto e carinho de todos os membros da família. Deve ser tratado com brandura e disciplina. Apesar de dócil, não aceita tão facilmente a presença de estranhos Tem um instinto felino, é muito limpo e não possui cheiro. 




Lhasa Apso

O Lhasa Apso é originário do Tibet, onde era criado pelos monges budistas, dirigentes políticos e por pessoas de alta posição social sendo, no máximo, oferecidos como presente e prova de gratidão e respeito.

É comum confundir o Lhasa Apso com o Shih Tsu, cão originário do oeste da China. Especula-se que, no passado, tenham acontecido cruzamentos de Lhasas fora do Tibet, pois o Dalai Lama tinha costume de presentear seus convidados de honra com estes cães, o que teria permitido o surgimento dos Shih Tzu. No entanto, é possível diferenciar claramente o Shih Tsu e o Lhasa Apso, observando, por exemplo, o focinho e a cauda.

O Lhasa Apso adapta-se bem a qualquer espaço, seja em quintais ou dentro de apartamentos. É um bom cão de companhia, alegre e muito bom para as crianças. Não costumam ser agressivos, mas não costumam são muito tolerantes com determinadas brincadeiras. Graças à sua audição muito apurada, percebendo sons sutis e distantes, também são bons cães de alarme, latindo de forma muito particular. São muito desconfiados e reservados com estranhos.

Possuem uma pelagem externa longa, reta, pesada, áspera, que chega a cobrir seus olhos, e que exige muitos cuidados do dono. A escovação deve ser diária e cuidadosa. Pode apresentar diferentes cores, como dourado, areia, mel, cinza escuro, ardósia, de fumaça, particolor, preto, branco ou marrom. 


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